As Deusas na mitologia Clássica

 ATENA – deusa Grega da sabedoria, das artes, estrategista e “Filha do Pai”.

Palas Atena (Παλλάς Αθηνά) é, na mitologia grega, a deusa da civilização, da sabedoria, da estratégia em batalha, das artes, da justiça e da habilidade. Diz o mito que ela saltou da cabeça do pai, Zeus, como mulher adulta, usando flamejante égide de ouro, com uma lança aguda numa das mãos. Foi o braço direito de seu pai, a única deusa olímpica a quem ele confiou seu raio e égide, símbolos do seu poder.  As habilidades associadas à Atena são as que envolvem o planejamento e execução criteriosa, atividades que requerem pensamento racional e intencional. 

Atena, era a protetora das cidades, das forças militares, deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras.      Os Romanos a chamavam de Minerva.

 Atena valoriza o pensamento racional e evoca o domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Para Atena a selva deve ser subjugada e dominada, sua vitalidade é encontrada na cidade. Sua ave símbolo é a coruja, ave associada com a sabedoria. Atena era defensora do pai e do modelo do patriarcado, que ele representa. 

O Arquétipo de Atena

O arquétipo de Atena representa a mente lógica, governada mais pela razão do que pelo coração. Com Atena em sua psique, a mulher lança mão ao que deve ser feito e imagina como alcançar o que quer. Ela demonstra que pensar bem, manter a calma no ponto culminante de uma situação emocional e desenvolver boas táticas no meio do conflito são traços naturais para as pessoas que se ligam a este arquétipo. A orientação realista de Atena do mundo como ele é, seu pragmatismo, sua conformidade ao mundo adulto e a falta de romantismo ou de idealismo faz com as mulheres com padrão de Atena se sobressaiam no mundo masculino, dos negócios e da política.

Seu desafio

Recuperar a criança que nunca foi. Lembrando que no mito de Atena ela já nasce adulta, e não sabe nada a respeito da mãe que foi engolida pelo pai. Portanto, não têm contato com o feminino, com a mulher e suas características, desconhecendo o corpo e sua sensibilidade feminina. As outras deusas como Deméter e Afrodite podem ser evocadas para ajudar as mulheres com a psique de Atenas a equilibrar razão e emoção. Um dos grandes desafios de Atena é abrir espaço para a emoção na vida.

Programação - Marcas do Feminino

Programa da Vivência Marcas do Feminino

Manhã

Recepção com chás aromáticos

Exercícios respiratório – Relaxamento

Símbolos do Feminino que tocam o inconsciente

Interpretando as imagens do inconsciente

Almoço – Natural - Salada de folhas verdes, massa e guarnição 

(proteína animal solicitar no momento da inscrição).

Tarde

O lúdico no despertar das imagens reprimidas

Trabalhando as imagens do inconsciente

Coffe – Bolos e doces

Moldando as imagens do inconsciente (atividade com argila)

Compartilhando as Marcas do Feminino

Encerramento

Terapeuta: 

Pollyanna Capocci

Mestre em Enfermagem Psiquiátrica pela USP de Ribeirão Preto; com Formação em Acompanhamento Terapêutico, pelo Sedes Sapientae - SP e formação em Jung e Pedagogia Profunda. Terapeuta, facilitadora de Círculos de Mulheres do Feminino Sagrado e facilitadora de grupos de Meditação. Com Formação em Psicossíntese, pelo Centro de Psicossíntese de São Paulo (CPSP); Especialista em Saúde Mental, pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP \ FIOCRUZ).

Arquétipos do Feminino

Deusa Grega Diana(Diana de Versalhes. Escultura em mármore, Museu do Louvre)

Os arquétipos são considerados fontes de padrões emocionais do pensamento humano, dos sentimentos, dos instintos e comportamentos. São categorias herdadas pela humanidade de forma inconsciente, mas que influi na forma como pensamos e agimos, apresentando-se como um inconsciente coletivo. 

De acordo com Jung (1978, p. 27): 

"o inconsciente contém, não só comportamentos de ordem pessoal, mas também impessoal, coletiva, sob a forma de categorias herdadas ou arquétipos [...] o inconsciente, em seus níveis mais profundos, possui conteúdos coletivos em estado relativamente inconsciente, em seus níveis mais profundos, possui conteúdos coletivos em estado relativamente ativo, por isso o designei inconsciente coletivo". 

A deusa grega Diana, representa um dos sete arquétipos do Feminino, que atua sobre as formas de viver da humanidade. 

             

Marcas do Feminino

No dia 12 de dezembro, sábado, o Instituto AION Cultura e Inovação abrirá suas portas para acolher uma vivência do Feminino Sagrado intitulada -  MARCAS DO FEMININO  Nesta vivência usaremos como norte um “mantra”, uma palavra-guia, para nos motivar a seguir na busca do autoconhecimento. 

“ A verdade é simplesmente que aquilo que devemos saber virá de DENTRO DE NÓS. Se pudermos alinhar a nossa vida com essa verdade, a vida terá esperança.” (James Hillmann)*

Kairós –  Deus Grego que rege o tempo metafísico; 

tempo adequado para; com sua natureza qualitativa.

Assim vamos invocar Kairós* - como oportunidade - para que a vivência Marcas do Feminino seja o lugar e o tempo apropriado para ouvirmos nossa verdade interior. Através de exercícios respiratórios, visualizações e atividades lúdicas vamos silenciar nossa mente e adentrar num espaço seguro para reconhecer o nosso ritmo, sentir o nosso corpo e ouvir as nossas necessidades. Com intenção e gentileza, permanecendo na experiência e confiando nela, sairemos renovadas e mais próximas daquilo que queremos Ser.

 Sejam todas bem-vindas!

*psicólogo Junguiano

Aion

Na mitologia grega, Aíôn (em grego Αίων, “eternidade”) ou Khrónos (em grego Χρόνος, "tempo") também chamado de Heraklés (Ἡρακλής, “glória do tempo”), Póros (Πόρος, “artifícios”) ou Kaíros (Καιρος, “oportunidade”), era a personificação do tempo eterno. Surgiu no principio dos tempos.

Era um ser incorpóreo e serpentino, possuindo três cabeças, uma de ovelha, outra de touro e outra de leão, unindo a sua companheira Anankê (necessidade) numa espiral em volta do ovo cósmico que formou o universo a partir dos restos do ovo e da separação dos demais elementos, com a terra, o céu, e o mar.

Após a criação Aíôn permaneceu como um deus distante e incorpóreo, que rodeia o universo, conduzindo a rotação dos céus e o caminhar eterno do tempo, aparecendo ocasionalmente perante Zeús sob a forma de um homem idoso de longos cabelos e barbas brancas, embora permanecesse a maior parte do tempo em forma de uma força que vai muito além do alcance do poder dos deuses mais jovens. (1)

1. Para saber mais ver: http://universogrego.blogspot.com.br/2012/08/ananke-aion.html

Cultura e Inovação

Cultura e Inovação são duas palavras que remetem essencialmente ao que diz respeito ao humano. Nascemos e nos reinventamos a cada dia, em um processo contínuo de cocriação, buscando a harmonia com o universo que nos envolve em sua magnitude. 
Inovar sempre, essa é a palavra que nos move em direção à busca do autoconhecimento e superação dos obstáculos. 
Reinventar é se movimentar, é respirar, é sentir o sangue pulsando nas veias, é estar em paz consigo mesmo, é o "eterno permanecer e regressar" que os Gregos personificaram no deus  AION que "é uma divindade primordial: nem originada nem concebida. Não precisa revoltar-se contra nada e não tem que devorar nada para ser eterno". (1) Aion, é o tempo absoluto, onde a morte não toca a sua existência, é um tempo cíclico, sem fim que se inova a todo momento. Pois, está sempre em movimento fazendo pulsar a vida. 
Essa é a proposta de vida do Instituto Aion de Cultura e Inovação, ser contínuo em seu movimento de inovar nas formas de conceber e pensar o mundo. Respeitando e difundindo a cultura como um valor humano de socialização e transformação da vida. 

Bem vindos ao Aion 

(1). Leia mais: http://www.quartelcanvete.com.br/news/os-deuses-do-tempo/